domingo, outubro 16, 2005
A História do Sonho Americano
Ascendeu na carreira, virou gerente, gerente-geral e comprou - com outros sócios - uma franquia do Holiday Inn que abriria com a Disney World. Em 1985, tinha seis hotéis, que hospedavam crianças em situação terminal.
Quando uma viagem demorou dois meses para acontecer, e uma criança morreu sem ter o sonho realizado, Henri decidiu criar o village, em 1986.
“Tinha 59 anos, era rico, e alguma coisa aconteceu. Eu tinha de fazer alguma coisa por este país, que me deu tantas oportunidades. Então decidi abandonar os negócios e entrar no mundo da caridade. Minha vida era bem parecida com a desses meninos, eu realmente não esperava sobreviver. Há tanto ódio, preconceito no mundo, e essas crianças estão morrendo. Há coisas mais importantes para se fazer do que odiar”, ensina Henri.
“Este homem é maravilhoso”, disse a Henri Amanda Phipps, 35, mãe de Hayden, 6 anos, que se recupera de um sarcoma rabdomyo (Rabdomyosarcoma). “O senhor é maravilhoso”, ela repete para ele, e pega um autógrafo na autobiografia Dom da Vida. “Estamos nos divertindo tanto, as crianças adoram e nós também. É inacreditável”, conclui Amanda, dona de uma corretora no Texas, que viajou com o marido, Dale, Hayden, e os dois irmãozinhos, Sophie, 4, e Graham, 2.
Para Henri, a caridade é o melhor trabalho do mundo. “Quanto mais você dá, mais você tem, e a sua vida se torna maravilhosa. A vida se enche de alegria. Nunca fui tão feliz como sou hoje, ajudando as pessoas.”